domingo, 28 de novembro de 2010

Alemanha de novo!

Deu Alemanha na Copa das Nações, de novo. A final foi disputada contra Grã-Bretanha (Jason Plato e Andy Priaulx) em um melhor de cinco. Vettel perdeu as suas duas corridas, mas Schumacher venceu as suas três!

O momento engraçado do sábado foi quando Michèle Mouton (ex-pilota francesa e considerada a mulher mais bem sucedida em Rally) capotou o Audi Sport Quattro S1 durante uma demonstração. Reparem na cara do Schumacher...


Hoje continua a competição individual.

sábado, 27 de novembro de 2010

Race of Champions

Este final de semana está acontecendo o Race of Champions 2010 Dusseldorf na Alemanha. O cara a ser batido na competição individual provavelmente será o Loeb novamente, porém este ano ele conta com Alain Prost para a Copa das Nações e espero que consigam fazer frente aos praticamente imbatíveis Schumacher e Vettel.

Nenhum brasileiro competirá e a minha torcida fica pelo piloto da casa Heikki Kovalainen.

Abaixo alguns vídeos retirados do site da competição e também de um mané que foi onboard com o Kovalainen:





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

blogueiros famosos

Se o Gonzo deu entrevista na Globo, o Bola deu no SBT...



Bolinha, conversa com o Gonzo e com a Luana, que tem no bom uso do vernáculo a sua profissão, e treina umas paráfrases pra famosa, e já desgastada, "aplicar na prática os conceitos vistos em sala de aula".

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Concorrência desleal!!

Nada como o sucesso para que a concorrência fique acirrada. Ser escolhidos entre 72.000 pessoas na abertura da transmissão da F-1 não é pra qualquer um. Entrevista na Globo em horário nobre, não é pra qualquer um.

O sucesso chegou para os Zé Ruela. O único blog de automobilismo com um correspondente dentro de uma equipe de F-1. O único com Mestres e Doutores entre seus editores. Com colaboradores nas grandes montadoras do pais e do mundo. A única com um Engenheiro de Aeronavegabilidade Continuada.

Estávamos preparados para a concorrência, qualquer que fosse. IG, UOL, Globo, BBC, SporTV, Jovem Pam, ESPN, Speed Channel. Mas havia uma concorrência que não podiamos imaginar... e que realmente vai fazer frebte ao Blog dos ZÉ RUELA.

Pra quem ainda não conhece... Foi lançado o Blog das Maria Ruelas!!! A maior prova do estrago que horas e horas de espera no Setor G podiam causar no coração das nossas mulheres. Uma iniciativa muito legal que vai mostrar o outro lado dos outros lados do automobilismo.

Parabéns meninas!! Boa sorte com o Blog (http://blogdamariaruela.blogspot.com/) que ganha o direito de entrar nos links oficiais do nosso blog.

Qual a graça?

Depois do que eu fiz com a Natália na cerimônia de premiação do FSAE, eu me nego a fazer qualquer piada sobre a foto abaixo. Mas que ela merecia uma tradução... ah... qual foi a piada?? E porque o Bola estava como um segurança? Era flanelinha?

A foto é do Murilo, fotógrafo contratado pela SAE.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Umbigo fundo!

Essa é pra quem lembra daquele grito do Fabrício. Pra quem não lembra, estava uma garota passeando na passarela do setor G, com roupas mínimas. Lógico que quando passava, o povo ia a loucura. E ela se achando.

Mas o Fá sabiamente acabou com a pose dela. Quando tudo se acalmou, ele soltou um apropriado "Aê, umbigo fundooo!" De deusa, a garota passou a bagulho.

Mas eu acho que o termo é mais apropriado pra isso aí:



Foto: Uéber F. Rosário / Cosmo / UOL

domingo, 21 de novembro de 2010

Gonzo em rede nacional

http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/carros-criados-por-estudantes-participam-de-corrida-em-sao-paulo/1378446/#/Edições/20101119/page/1

Se alguém conseguir incluir o vídeo facilita, mas no endereço acima está o vídeo do Gonzo pagando de gatão no Jornal Nacional.

Ah... FEI ganhou fácil. UNIP em segundo e UFRJ em terceiro.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

FSAE Brasil 2010

Eu sou um mala, dei até entrevista no Jornal Nacional falando sobre o FSAE.

Mas pra matar a curiosidade dos meus queridos ingleses, e pra marcar que eu ainda escrevo neste blog, eu vou falar rapidamente: 19 inscritos, 2 pularam fora antes da competição. 4 passaram pela inspeção, e mais uns 4 passam fácil logo na manhã de sábado. Todos eles com muita competência, devem chegar ao final do enduro.

A coisa mais legal é que conseguimos (na verdade, a equipe conseguiu) aprovar o primeiro carro monocoque em fibra de carbono do Brasil. A Facens entrou com tudo, sofreu na inspeção, mas está passando!

E o nível dos carros está bem legal. Acho que mesmo com o mesmo número de inscritos de 2009, este ano o nível subiu bastante. Estamos no caminho certo!

clip F1

Já que o assunto é vídeo, pra quem ainda não viu, clica ai no fabio seixas...
Muito bom video de um canal Netherlandês com um resumão do ano na F1

The Stig Farm

Muito engraçado este vídeo sobre o “lançamento” do novo Stig. Para quem não sabe, o antigo Stig publicou recentemente um livro autobiográfico com o título “The Man in the White Suit” e, como sua identidade ficou conhecida, foi demitido pela BBC.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Os 4 segredos para se ganhar um campeonato

O resultado do campeonato me surpreendeu, tenho que admitir. Muito mais do que a virada heróica de Haikkonen sobre Hamilton em 2007. Não acreditava que Vettel poderia chegar lá. Depois da quebra na Coreia acreditava em Alonso, Webber, até Hamilton, mas não nele. O alemão era carta fora do meu baralho, mesmo depois de Interlagos. A lógica dizia isso. Mas Vettel correu contra todos, inclusive a lógica. E levou o caneco. Depois de alguns dias avaliando o que aconteceu, liguei uns pontos e descobri que a lógica não estava tão contra Vettel. São quatro pontos chave, que mostram o caminho da vitória:

O campeão é quem faz mais pontos - A afirmação é óbvia. Lógico que quando olhamos o tabelão de pontos hoje vemos Vettel com o maior número de pontos. Mas olhando para o famoso tabelão podemos notar algumas coisas interessantes, que certamente foram consideradas pela equipe Red Bull na hora de decidir sobre apoiar ou não um dos pilotos.

Webber venceu sua última corrida na Hungria, décima segunda corrida. Era sua quarta vitória no campeonato. Vettel fazia uma temporada inconstante, mas sempre que se envolvia em confusão, estava lutando por ultrapassagens, por vitória. Foi assim na Turquia, foi assim em Spa. Webber foi o retrato da constância, pontuou em 17 das 19 provas. Um estilo eficiente à lá Damon Hill. Porém, na hora da verdade, Webber não foi páreo para Alonso e Vettel. De Monza até o final, foram 6 provas - 3 vitórias de Alonso, 3 vitórias de Vettel. Vettel teria ganho as 4 últimas não fosse o motor estourado na Coréia. Essa tendência me deixa uma idéia do porque a Red Bull não mudou as posições em Interlagos. Talvez o papo de esportividade, "somos contra o jogo de equipe", fosse na verdade confiança de que Vettel poderia largar à frente de Alonso, mas Webber era pouco provável. A Red Bull não tinha confiança de que Webber seria rápido o suficiente, e portanto resolveu arriscar com os dois ao invés de acreditar no australiano.

A engenharia que faz a diferença - A Red Bull fez um carro excelente este ano. No lançamento do modelo, em fevereiro deste ano, Adrian Newey e sua patota talvez não tivessem idéia do que tinham feito. Um carro surpreendente que possibilitou um piloto mediano como Mark Webber lutar pelo título até a última prova. Um carro surpreendente que levou um jovem talento, imaturo, agressivo e inconstante, ao título mundial. Uma obra-prima que quase perde tudo porque o melhor piloto estava em outra equipe, e que evoluiu muito no final do campeonato. Com esse carro, Alonso teria encerrado o campeonato com 3 ou 4 provas de antecedência, sem grandes problemas.



A insensatez de um jovem - o jovem a que me refiro é a própria Equipe Red Bull. Equipe jovem que nasceu de um grupo que foca seus bilhões de investimentos em esportes notadamente radicais. Já imaginaram o campeão do mundo de xadrez patrocinado pela Red Bull? Não dá né?

Nesse contexto, Dietrich Mateschitz, dono dessa verdadeira mina de dinheiro, optou por ser... radical oras!! Como ele mesmo disse: "Tivemos mais sorte que bom senso". Também acho. Arriscaram demais, venderam uma imagem de mocinhos e como o final da história foi boa para eles, além do título levam também a simpatia do mundo inteiro. Já não acho que foram tão loucos assim pelo que escrevi acima - no fundo acho que a equipe usou esse papo de esportividade para esconder uma falta de confiança em Webber. Se foi um caso muito bem pensado ou se simplesmente apertaram o foda-se, nunca vamos saber. Mas arriscaram alto, e levaram o prêmio para casa com muitos juros.

Patriotismo - Galvão Bueno sempre acha que Barrichello va facilitar a ultrapassagem para Felipe Massa porque eles são brasileiros, e um deve ajudar o outro, afinal eles devem estar num torneio entre países e não sabemos disso. Talvez ele não esteja tão louco...

O ponto decisivo para o título de Vettel recai sobre uma óbvia campanha de apoio entre alemães. Alonso largou mal e perdeu a posição para Button na largada. Mas fincou o pé em uma quarta posição que não seria ameaçada e nem ele ia lutar por outras posições. Mas daí entra a primeira intervenção alemã!! Schumacher, alemão e mentor de Vettel, ainda na primeira volta, roda sozinho e causa o acidente que gerou o Safety Car. Uma ocorrência decisiva que mais tarde jogaria Alonso para trás de Petrov.

Dai Alonso conheceu a segunda intervenção alemã... com vocês, Hermann Tilke!!


Este alemão foi o responsável por construir uns dos piores circuitos que a Formula 1 já teve. Um paraíso por fora, um inferno por dentro. O desespero de Alonso tem uma certa justificativa. Ele fez tudo certo, largou à frente de Webber, pilotou sem erros, mas por um acaso (criado pelo outro alemão... o Schumy...) ficou preso no trenzinho das arábias e viu seu terceiro título escorrer pelos dedos sem que pudesse fazer qualquer coisa. Não há o que contestar no título de Vettel, mas há que se pensar em mudanças nos circuitos. É plenamente aceitável que um piloto passe a corrida inteira atrás de outro por não ser capaz de ultrapassá-lo. Mas é inaceitável que um piloto perca um título sem que tenha qualquer condição de lutar por ele, não por falta de carro, talento ou vontade. Simplesmente porque numa ferrovia, um vagão não tem como passar o outro.

Ferrari 2011

O carro novo de Felipe ainda não está pronto mas , ao que tudo indica, Fernando já escolheu o seu modelo.



Assim, ano que vem, ele não pode reclamar, todos vão ser obrigados a dar passagem ao Prícipe-mau-perdedor-das-Astúrias.

O Nome da Lotus Racing

A história do nome da "equipe de Hingham" está enrolada. Toni Fernandes comprou os direitos do nome Team Lotus há alguns meses e tem um processo em andamento na corte britânica para confirmar o direito de uso.

A Lotus Cars, propriedade do governo malaio por meio da Proton, está em negociação com a Renault para colocar formar a equipe Renault-Lotus. A briga é esquisita e difícil de ser entendida por meros mortais que não sabem o que se passa nas entrelinhas.

Prevendo a esquisitisse de ter uma equipe Renault-Lotus e outra Team Lotus-Renault em 2011, Tony Fernandes abriu hoje uma votação no Facebook (LINK) para que os fãs decidam. E neste momento, 82% dos votos querem que a equipe de Hingham se chame Team Lotus! Um outro ponto a favor é o apoio da família Chapman a esta equipe, muito devido à forma respeitosa com que Tony a tratou quando iniciou este projeto.
Com isso, tudo indica que Team Lotus com as cores preto e dourado estará de volta em 2011!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Conceitos Emirados Arabes

Pra encerrar a seção dos conceitos, vai o resultado em Abu Dahbi. Hamilton leva o Adrian Fernandez mas o grid inteiro era elegível.

O mico da montanha russa

Esse vídeo já está no site do Flavio Gomes, então vários já devem ter visto. É a montanha russa do parque de diversões da Ferrari em Abu Dahbi. Pelo jeito é a coisa mais emocionante do complexo, porque a pista, para desespero de todos e principalmente de Alonso, não permite ultrapassagens. Deve ser mais fácil um carrinho ultrapassar o outro na montanha russa do que na pista.

O que não entendi foi a cara de desespero do Alonso no brinquedinho. Na hora que o carrinho parte parece que o espanhol não vai aguentar, e na primeira curva parece que vai estourar!! Dizem que a montanha russa é bruta mesmo, que foi feita para se parecer com um carro de F-1. Então fiquei na dúvida, será que Alonso faz aquela cara na hora da largada??

Red Bull te dá asas!

Tem umas coisas legais esse site da Red Bull...

Louros ao Campeão

E deu Vettel!! Quem diria?? Hora de colocar o blog em dia... vamos começar com algumas fotos do dia seguinte, encontro da Red Bull com a imprensa em Salzburg. Depois falamos da corrida, com fotos da corrida...

Fotos direto do site oficial da Red Bull.





sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Conceitos Interlagos

Só agora consegui colocar os conceitos do GP Brasil. Em breve coloco algumas fotos e falo um pouco mais sobre as aventuras do Setor G. Nada mudou, não criem muitas expectativas.

A corrida foi legal mas nada comparado aos anos anteriores. Na frente não teve muita briga mas no pelotão de trás foi interessante, várias manobras na reta oposta. Massa por exemplo ultrapassou uma Force India dando um "elástico" no cidadão. Em compensação levou um "chega pra lá" do Buemi. Que lástima...

Alonso andou muito no começo. Vettel controlou a prova, Webber limitou-se a colocar pressão. Sem efeito. Esperava mais de Hamilton, mas não teve carro pra chegar no pelotão da frente. Button mais uma vez deu o pulo do gato nos boxes e Barrichello seguiu a sina de Interlagos. Ah, a princesa do sábado (Hulkenberg) virou abóbora antes da primeira curva no domingo.

Vamos assistir a corrida final numa chácara em São Carlos comemorando os 10 anos de formatura. Quando voltar à este blog, a F-1 já vai conhecer o campeão de 2010. Campeão que a Red Bull ajudou a definir em Interlagos, só que a favor de Alonso. Se a Ferrari foi burra na Alemanha, a Red Bull foi burra em Interlagos. A festejada esportividade de Adrian Newey e cia será esquecida na segunda feira se Alonso for campeão. E será isso que o mundo lembrará para sempre: de um tricampeão espanhol.

Força Webber!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

20º Festival Classic Team Lotus - Snetterton, UK

Eu imagino como deve ser morar em um país com essa história, esse respeito, pelo esporte a motor!



Go Lotus, go!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Será?

A Red Bull deu uma tremenda lição de moral na Ferrari este final de semana. A história todos os leitores deste blog já conhecem. Webber poderia estar a somente um ponto de Alonso agora. Mas a ordem dos boxes não veio. Isso em nome da esportividade.

Que belo exemplo, dizem todos. Isso é esporte. Não a palhaçada que a Ferrari fez em Hockemheim.

Certo, eu concordo. Mas será que ela é tão pró-esporte assim?

Eu penso na seguinte situação: Alonso estoura mais um motor, e perde dez posições. Naquela pista mequetrefe, passar é um desespero. Larga em décimo quinto. Webber, em mais um daqueles lampejos, acha uma volta Hulkenberg no Q3 e larga na pole. Vettel em segundo, é mais um final de semana de domínio incontestável da Red Bull. Sem chuva, realmente não tem chance pra ninguém.

Largam, todos sobrevivem, Alonso ganha duas posições, Webber ainda em primeiro, Vettel bem atrás. Hora do pit stop.

Com Alonso fora (mais que quinto, eu acho), Vettel em primeiro e Webber em segundo, os dois Red Bull empatam na classificação, e leva o título Vettel, pelo número de vitórias. Então, nesta situação, será que a equipe vai demorar pra achar uma porca de roda do australiano?

Tudo o que Webber precisa fazer é encaixar uma bela volta no Q3, e andar mais que Vettel. Aí o problema vai ser do Christian Horner e do Helmut Marko.

Ou senão esta: última volta. Webber, Vettel, Alonso em sétimo. A ordem vai vir ou não? Eles Vão manter o esporte acima de tudo?

Eu não me espantaria se a ordem viesse. E Webber, se cumprir, vai fazer como Barrichello na Austria: na reta de chegada, na frente de todo mundo. E se não acatar a ordem, dane-se, ele é campeão do mundo. Coisa que nunca mais vai ter a chance de ser.

Tudo especulação. Que venha o GP de Abu Dhabi!

Quem cruza a linha em primeiro, em Abu Dhabi?
O clique é da cunhada, que tá virando colaboradora do blog.

sábado, 6 de novembro de 2010

Go Lotus!!

Não faltou não Gonzo...


Vai, Cetê!!!

As pessoas me olhavam, com cara de estranheza, toda vez que passava uma Lotus, e eu gritava essa frase. Vai, CT!!! Elas olhavam pra mim, com cara de "o que ele quer dizer com isso?" Depois olhavam para a bandeira atrás de mim, meio que entendiam. Mas o que queria dizer CT? Porque esse mané não diz: "Vai, Lotus"?
Não contei pra ninguém. Os que precisavam saber sabiam. Pela primeira vez num GP Brasil eu realmente torci por uma equipe. E para homenagear o nosso cabeçudinho vai aqui uma sequência de fotos deste chuvoso sábado em Interlagos:
Simulação de largada. Olha as rodas traseiras patinando...
Essa aqui é cortesia da superfotógrafa Dodô. É lá no S do miolo.
Quem vê essa foto aí acima acha que eu errei. Nada disso. Essa aqui é especial pro CT. Como ele cuida da aerodinâmica traseira do carro, achei interessante que ele visse o spray de água pra estudar o turbilhonamento depois da passagem. Agora, sr. Gerson, trate de tirar alguma boa conclusão desta foto! Deu um trabalhão fazer! Haha!
E pra acabar, a foto da bandeira na grade... Er... Bem... Olha, essa foto faltou, mas prometo que eu tiro uma foto legal das bandeiras com a galera e posto amanhã, ok?
Valeu, CT, e estou torcendo pra Lotus faturar um pontinho no GP amanhã!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como tem babaca nesse mundo

Massa será preso se abrir para Alonso, diz promotor
Paulo Castilho afirma que acusaria piloto brasileiro de fraudar o resultado da prova

www.tazio.com.br - Publicado em 04/11/2010 - 12h32 Da Redação

Segundo nota publicada na edição desta quinta-feira no jornal "Folha de S. Paulo", o promotor Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal, promete prender Felipe Massa caso ele dê passagem para seu companheiro de equipe de Ferrari, Fernando Alonso, no GP do Brasil de domingo.

Baseado no "Estatuto do Torcedor", Castilho afirma que o piloto brasileiro poderia pegar até seis anos de prisão por "fraudar" ou "contribuir para que se fraude" o resultado de uma competição esportiva.

"Se fizer isso, ele tem que sair algemado de Interlagos", afirma o promotor ao jornal.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Versão Brasileira, Herbert Richers

Estreia nos cinemas nos próximos dias.

Brasil na F-1

O Jornal "O Estado de São Paulo" colocou um vídeo no ar para relembrar os 30 pilotos brasileiros que chegaram à F-1. Tem de tudo, desde pilotos considerados os melhores de toda a história até pilotos que nem fanático por corrida lembra que existiu. Mas a verdade seja dita: são 60 anos de F-1, apenas 30 chegaram lá, todos merecem um respeito danado!

Semana passada assisti uma entrevista do Reginaldo Leme com o Wilsinho e o Christian Fittipaldi na SporTV. Perguntado sobre a longevidade de Barrichello na categoria, Christian falou: "Barrichello deve aproveitar cada segundo que puder dentro de um F-1 pois está no topo, dirige o melhor carro que pode existir. Depois que sair da F-1 nunca mais vai guiar qualquer coisa parecida, nada que se aproxime."

Chamar de herois acho exagerado. Prefiro exaltá-los pelo talento incrível que os levaram à fazer parte um grupo muitíssimo seleto.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Circuitos da Europa (3)

E a saga continua...


Eu juro que essa foi sem querer. Estávamos andando pela Alemanha, saindo da Floresta Negra, descendo em direção à Suíça. E no meio da estrada, uma placa: "Hockemheimring". Pronto. Eu não tinha culpa se existe um autódromo de F1 a cada 50 km na Europa!

Placa avistada, parada garantida. Demorou um pouquinho, mas acabamos achando a pista. E, apesar de ser final de dia, a pista ainda estava aberta. Havia um treino do campeonato alemão de motovelocidade. Se não tivesse saído da aposentadoria, provavelmente teríamos encontrado o Schumacher lá. E, por haver atividade na pista, imaginei que houvesse algum impedimento de entrar nos boxes.

Mas, já que estávamos lá, tínhamos que perguntar. O porteiro do circuito foi simples: "O museu está fechando, não compensa entrar. Mas você pode seguir reto aqui e na primeira à esquerda, vai entrar nos boxes."

Beleza, e assim foi o meu bemvindo a Hockemheim:




Essa é a passagem sob a reta dos dragsters. A mesma onde o Felipe deu passagem para o Alonso semanas antes. E, logo abaixo, um dos poucos loucos que se arriscaram a continuar o treino com chuva:

Não dava para andar, ou não valia a pena. O dia todo fez sol, e choveu só no final da tarde, então o pessoal já estava empacotando o equipamento quando chegamos. Muitos boxes já vazios, deu pra tirar umas fotos de dentro deles. O legal é que os boxes aqui são separados por grades, e não muros. Dá pra fazer um buraco na divisória e espionar a equipe do lado...

E, pra terminar, a sessão xupa. Novamente, as fotos fazendo biquinho ficaram ridículas, então fiquem com essa na mesma posição ridícula de sempre, debaixo da torre de controle antiga, o litrão de óleo da Mobil:
Peraí que tem mais foto mala. Essa aqui é do pit wall:
A arquibancadona lá atrás é só a ponta da coisa, assim como Nurburgring, é um show de autódromo, em termos de organização para o público. A vista pode não ser das melhores, mas as condições de sanitários, acessos, lojas, conforto, é tudo uma coisa espetacular.
E aí embaixo, pra encerrar, uma panorâmica (mais uma) de como é a visão do estádio, do topo da arquibancada sul. É um dos melhores pontos do circuito pra se ver a corrida. Mas é caro pra caramba!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Circuitos da Europa (2)

Depois de Reims, foi a vez do maior de todos. Um breve desvio de 18 km na nossa rota, e chegamos no inferno verde. A chegada ao lugar é mais ou menos assim:
Reconheceram a floresta? É algo parecido com os jogos de computador e com os vídeos velhos? Mas e o tempo? Provavelmente não é o mesmo das corridas. Realmente não é. A região de Eiffel, onde fica o autódromo, fica a uns 40 km das Ardenas, onde fica Spa. Então o clima é bem parecido. Hoje a pista de F1 fica confinada num espaço de 2 km, então não se sente o clima variado.
Mas no Nordschleife, o templo, 22 km espalhados pelas cadeias de montanhas, curvas de todos os tipos, 127 curvas no total, é comum fazer sol e calor num lado e chuva torrencial do outro. Como em Spa. Se em Reims o lugar não lembra que um dia Jim Clark correu lá, em Nurburgring não tem como não se arrepiar simplesmente de se estar lá. O lugar respira corridas. O som dos carros rasgando a reta de 5 km do Nordschleife é simplesmente de matar.
Como o tempo é variável, 20 minutos depois daquela foto, chegamos ao Castelo de Nurburg, que dá nome a pequena vila no centro da pista, e que dá nome ao próprio circuito. De vários pontos dele você consegue ver este castelo.
Na verdade, o castelo é uma ruína. Mas que pode ser visitada. O problema é estacionar, e apesar de querer muito conhecer este castelo, estava com pressa pra outra coisa: andar no Nordschleife.
Pra quem não conhece, o esquema é o seguinte: A pista é maravilhosa, completa. Tem todos os tipos de desafios. É tão boa que é usada hoje por fabricantes de veículos para testes dos seus protótipos. Então ela é usada nos dias de semana, das 8:00 da manhã até às 16:30, pelos pilotos profissionais. A partir das 17:00, é de quem chegar primeiro. Você compra voltas no circuito, a um preço de 22 Euros. E eu estava doido pra dar uma voltinha, só pra ver como é...

E o que é? É isso aí em cima, marcada em vermelho. A pista de F1 é a parte pequena, embaixo. O Nordschleife é o trechão em cima. A pista é tão grande, que como dá pra ver, cabem vilas dentro dela. E há rodovias que passam pelo meio dela. E são verdadeiras montanhas que a pista circunda ou atravessa. Eu estava louco para ver como era.
Antes, uma paradinha para tentar entrar no paddock da pista de F1. Não deu, ia acontecer um evento FIA naquele final de semana, então não podia entrar. Acabei podendo entrar somente no hospitality center permanente do autódromo. Aqui, a visão da arquibancada da reta.

E este é um pedaço do hospitality. Gente, se o Bernie Ecclestone fala que Interlagos está na idade média do automobilismo, ele tem alguma razão. Pelo menos na parte do fora da pista. A quantidade e a qualidade do entretenimento que o público tem nas pistas alemãs se compara ao palacetes do Bahrein, ou de Abu Dhabi. O que passamos nos nossos banheiros químicos e arquibancadas tubulares é ridículo.
O autódromo dá lucro, os eventos são muito bem feitos, e este é o shopping center voltado para o automobilismo. Tem lojas de corridas, museu, visitas guiadas a pista, e até parque de diversões. O trilho no centro e no alto da foto acima é de uma montanha russa que passa pelo hospitality e vai beirar a pista, do lado de fora.
A pista de F1 em si, é aquele kartódromo de Tilke, mas fora dela, é um show. Ainda bem que São Paulo tem este traçado maravilhoso, porque senão seria preciso muito mais dinheiro pra segurar o GP aqui.
E depois de babar nas dependências da pista, era hora de correr para comprar o meu ticket e dar uma voltinha na pista. Cheguei a tempo de ver as intruções de segurança. nada de tangenciar a pista. Você anda pelo lado direito dela, e se precisar passar alguém, você deve dar seta e passar pela esquerda. Como no tráfego normal. Afinal, aquilo é um passeio turístico pela pista.
Sei. Só que não existe limite de velocidade. Sabe o que é fazer a Flugplatz, a Adenauer Forst, ou a Fuchsröhre só do lado direito, a 80 km/h? Impossível. Então, neguinho acaba quebrando a lei, mesmo. Essa coisa de turismo é só pra deixar a alemãozada se matar lá dentro.
Não só alemão. Tinha finlandês, italiano, inglês, sueco, em tudo quanto era automóvel. Tinha moto, carro pequeno, Subaru, Ferrari, Corvette, misturados com peruas de família, vans (!?) e até ônibus escolares!! Não sei como um negócio desses dá certo.
Mas enfim, foi isso tudo pra pista. E eu lá, esperando a minha vez de comprar o ticket. E aí que deu errado: carro alugado não entra na pista. De vez em quando eles fazem a checagem, e esse era um dia. Dancei. Menos mal, porque nessa a hora a chuva já estava forte.
Só nos restou andar pelas estradas que cortam o circuito, procurando pontos onde se pudesse ver a pista. Acabei achando a Ex-Mühle, o ponto mais baixo do circuito. Não dá pra ver, mas aquela subida atrás de mim tem uma inclinação como a curva da junção, ou até pior. Um "xupa, Rafa", ou "xupa, CT" foi bem apropriado, mas as fotos fazendo biquinho ficaram ridículas, e eu não ia pagar esse mico aqui. Então vai só a pose igualmente ridícula:
E aqui, uma demonstração do tipo de coisas que andam nesse "passeio turístico":
Sim, aquilo é uma van dos bombeiros. Treinamento de direção defensiva, talvez? Reparem que a pista já estava seca nesse momento, ou talvez nem tenha chovido forte por ali. Como os caras escolhiam o pneu pra largar em 1972?
E essa aqui, uma montagem mal ajambrada da vista da Ex-Mühle, mas dá pra ter uma ideia do pouco que um espectador consegue ver numa corrida em Nurburgring. A Ex-Mühle é um dos melhores pontos pra se ver a corrida, e nos anos 70 o povo costumava acampar lá e passar os 3 dias do GP enchendo a cara de cerveja, e assistindo as 14 voltas do GP da Alemanha. Sim, eram só 14, e sem volta de apresentação.
Nurburgring é um lugar que eu ainda vou voltar. Mas sem carro alugado, ou com algum esquema especial para poder andar lá! CT, compra um carro logo!!

Circuitos da Europa (1)

Bom, como fui ridicularizado agora há pouco, vai aqui a prova de que REALMENTE passei por alguns autódromos na minha viagem. O primeiro deles foi o circuito de Rouen, mas só passamos em frente, de tão escondida que a pista está. Aliás, o abandono dos autódromos franceses é alguma coisa que prometo comentar em breve.

Mas enquanto isso enrolo os leitores deste blog e vou postando as pistas com fotos e provas. A primeira delas é Reims. Pista que hospedou o GP da França de 1953 a 1967. Na verdade, a pista fica em Gueux, subúrbio de Reims. O traçado dela é este aí embaixo:



Gueux é esta vila do lado esquerdo da pista (imagem Google Earth). Se você olhar, o traçado é monótono. Quase um oval, praticamente só com curvas à direita. Mas depois de andar lá, não é nada fácil dominar Gueux. Não aparece, mas os relevos da pista tornam a volta extremamente complicada. A grande maioria das freadas, são em descida, e para os carros com pneus estreitos freios de aço, devia ser difícil controlar os charutos e entrar nas curvas.


Aqui, dá pra ver os resquícios de uma pista de corrida. De pouco em pouco, pela volta, dá pra ver que um dia passou uma pista de corrida por lá. É um muro pintado, uma placa, algumas coisas lembram que um dia houve corridas ali.

E na verdade, uma parte do circuito ainda está ativa. Existe hoje um clube que mantém a história, e organiza anualmente uma corrida de carros históricos, mas usa uma versão encurtada. Isso porque a única curva para a esquerda da pista está como na foto acima. Ela vira meia pista, e duzentos metros depois, acaba numa plantação de beterrabas. Beterrabas!!! Vai entender.



O grupo que cuida da pista, os amantes do Circuit de Gueux, mantém a pintura dos boxes, torres e arquibancadas o mais fiel possível à antiga pista. Eles realmente mantém a história viva, dentro do que podem. Olhem as fotos abaixo, a comparação com os anos 1950/60 e setembro de 2010 (as imagens históricas, do lado esquerdo, são da LAT):


Esta aqui é a entrada dos boxes. Como todas as pistas antes da tragédia de Le Mans, não havia muros separando os pits da pista. Mas repare que havia um muro, os carros não podiam entrar nos boxes.



Esta é uma corrida de turismo, eu ia tirar do mesmo lugar, mas há uma placa de proibido subir no terraço sobre os boxes. Havia até uma observação de risco de desabamento, afinal aquilo tem pelo menos 60 anos sem manutenção decente. Mas pra quem me conhece sabe que eu subiria de qualquer jeito, não fosse os funcionários (e a polícia) que estavam por lá. Fica pra próxima fazer uma foto parecida.


Esta última eu quase acertei o ângulo. Mas não dava pra ficar dando bobeira no meio da pista. É que, apesar das fotos não mostrarem nenhum carro, a reta de largada é hoje uma estrada muito movimentada, que liga Gueux a Reims. Mas reparem as propagandas, que são as mesmas 50 anos depois!!
E no fim, Reims é uma pista fantasma, que apesar do esforço dos amantes do circuito, não dá aquela sensação da história que ela tem. Um lugar meio triste, uma ruína. Mas tem autódromo no Brasil em condição igual ou pior...