O pequeno Henrique

Dia 22 de outubro de 2013. Uma data sem grandes acontecimentos no automobilismo. Mas que não vou deixar passar em branco nesse blog.

Nesse dia nasceu o Henrique Lopes Marques, meu filho. O neto da Tia Janete! Chegou com saúde, isso que importa. Não vai ser forçado a gostar de nada, mas se desenvolver uma preferência para brincar com carrinhos, gostar de corrida e torcer pelo Palmeiras, vai deixar o papai muito, mas muito feliz!

A foto abaixo é uma prova de que ele não está sendo forçado a nada, apenas apresentado à algumas coisas da vida... o trabalho de base já começou...

Com 5 dias de vida, dormiu ao som dos motores, tranquilo, enquanto Vettel levava seu tetracampeonato no GP da India. Não chorou em momento algum! O que acreditem, é algo incrível  num período de duas horas... com certeza, um sinal!! rs

E antes que o Bola e a Luana gritem que a foto abaixo não é de domingo de manhã, na segunda ele repetiu a dose na reprise da corrida no SporTV, foi quando tirei a foto. Dormiu tranquilo mais uma vez, sereno, com seu novo e inseparável amigo, o Pinguim do Cabo Horn, que se juntou ao Bob, o simpático cachorro que mora no berço dele.

Só para ficar um post menos "pai babão" e trazer alguma informação de corrida, fiquei pensando que se ele gostar mesmo de corrida, quem desses caras que estão correndo hoje ele terá chance de ver? Dei uma olhada lá em 1976, ano que nasci, e quem daqueles caras que eu lembro de ver correndo. Foram 55 pilotos que de alguma forma participaram daquele campeonato (info wikipedia). Quem eu lembro de ver correndo lá em 1983, 84, foi apenas Niki Lauda. Mario Andretti e Emerson Fittipaldi vi correrem na Indy. Alguns outro se misturam num período que eu brincava de carrinho no tapete da sala, falava o nome deles, mas não lembro bem, como Patrick Depalier, John Watson, Alan Jones, Jean Pierre Jarrier e Jacques Lafitte. A Ligier do Laffite era o adversário da Brabham do Piquet no Autorama que ganhei no natal de 1982! Nunca funcionou direito.

Quem o Henrique vai ver daqui uns 7 ou 8 anos? Bom, é bem provável ele conhecer Vettel, Hamilton, Rosberg, Ricciardo, Jules Bianchi. Ou nem isso... Os outros mais novos caem pelo caminho. Alonso, Button, Massa e Kimi serão história pela idade. Barrichello deve estar na busca por uma vaga. Em 2021, o Henrique conta para nós.

Louros ao Campeão

Tenho certeza que se o carro pudesse, repetiria o gesto para Vettel. É um tetra campeão digno de toda reverência. Está no lugar certo, na hora certa, e mostrou uma competência indiscutível. Mark Webber é a maior prova de que o carro é muito bom mesmo, mas não é invencível. Invencível é a união do carro e Vettel.

Wreck é o que liga

Dedico esses vídeos ao amigo Bola, passeando pelo mundo, mas preocupado com a classificação dos playoff da Nascar.

Anote ai... restam 4 provas. Jimmie Johnson assumiu a liderança e busca seu sexto título. Matt Kenseth segue colado, 4 pontos atrás. Kyle Busch e Kevin Harvick seguem em terceiro e quarto respectivamente, 26 pontos atrás do líder.

Mas o que o povão gosta mesmo em Talladega é isso ai... O Big One, aquele acidente de proporções colossais que leva metade da corrida embora, de preferência nas últimas voltas. Foi assim na Truck Series e na Sprint Cup. A picape capotando na Truck Series é do brasileiro Miguel Paludo.

O mundo animal

Os pássaros monegascos são mais safos que os autralianos...

Madrugada Insana

Formula Indy, mudança de horário e MotoGP. A madrugada de sábado para domingo foi longa, mas valeu a pena.

Primeiro a Indy. Helio e Dixon lutaram pelo título com ampla vantagem para o neozelandês. Helio até que fez sua parte, andou forte o tempo todo, sempre entre os primeiros. Até a metade da prova, Dixon era um mero coadjuvante, correndo acima da décima colocação. Mas lá pelas tantas, quando tivemos uma batida com meia dúzia de carros, sobrou apenas o milagre para o brasileiro, porque ficaram poucos carros na pista. Basicamente ele precisava vencer e Dixon chegar abaixo do oitavo lugar. Mas da turma que sobrou, chegar em oitavo era bico para um carro da Ganassi. Mais ou menos como se uma Red Bull tivesse que chegar na frente de uma Sauber. Só precisava tomar cuidado para não bater ou quebrar.

A gota d`água foi quando Helio teve um problema na asa dianteira em função de um toque na disputa pela liderança e teve que parar para trocar. Como isso aconteceu em bandeira verde, acabou perdendo uma volta. Era o fim. Algumas voltas depois, Scott Dixon tornou-se tri campeão da F-Indy, chegando na quinta colocação. Helio chegou em sexta, uma volta atrás. Mais uma vez a equipe Penske dominou a temporada e jogou o título pelo ralo. Aquela rodada dupla em Houston vai ser difícil de engolir por um bom tempo.

 

A brincadeira acabou pra lá das 2 da manhã, no horário novo. Uma rápida passada na SporTV e estavam transmitindo a formação do grid da MotoGP em Phillip Island, Australia. O circuito fica num local lindo, à beira mar, cheio de gaivotas (depois coloco um vídeo que não me deixa mentir). Marc Marquez, o pimpolho prodígio poderia ser campeão com duas provas de antecedência. Jorge Lorenzo fez a pole e tinha que correr no estilo tudo ou nada. Se chegasse atrás de Marquez, era jogar a toalha. Já quase babando no sofá, resolvi lutar contra o sono para ver a largada.

 

A prova teria outra situação peculiar. A pista foi recapeada neste ano e ficou abrasiva demais. O desgaste dos pneus era altíssimo e a Bridgestone não garantia o pneu até o final da prova. Reduziram o número de voltas da corrida e introduziram um pit stop obrigatório. Na MotoGP, trocar pneu significa trocar de moto. Uma situação comum quando largam no seco e começa a chover ou quando começam no molhado e a pista seca. Mas troca de moto obrigatória com pista seca, era inédito. Todos deveriam realizar o pit stop até a décima volta.

 

Lorenzo manteve a ponta com Marquez na cola e Pedrosa no comboio. Os três sumiram na frente. Pedrosa e um bando atrás foram os primeiros a parar, abrindo a nona volta nos boxes. Na volta seguinte, Lorenzo e outro bando entraram, abrindo a décima volta nos boxes. Na volta seguinte, Marquez entrou sozinho e abriu a décima primeira volta nos boxes.

 

Marquez saiu dos boxes enquanto Lorenzo descia a reta com Pedrosa atrás. Nesse momento, o lance que valeu passar a noite em claro: Lorenzo embalado jogou tudo e deu uma "ombrada" em Marquez,no melhor estilo, "sai daqui muleque". Era tudo ou nada, se Marquez saisse na frente, já era. Foi show! Não achei o vídeo no Youtube, direito de imagem, essas coisas, mas com certeza vão reprisar várias vezes.

 

Duas voltas depois... a reviravolta. Até agora não entendi quem errou, se foi a equipe ou o piloto. Mas Marquez errou a janela do pit stop e levou bandeira preta. Desclassificado! Lorenzo levou a vitória e o que parecia um campeonato perdido, reabriu. Marquez ainda tem vantagem. São 18 pontos de vantagem, ou seja, se Lorenzo ganhar as duas e ele chegar em segundo, ainda leva o título. Mais do que nunca, Lorenzo precisa da ajuda de Valentino Rossi. E deve contar ainda com a ajuda de Dani Pedrosa, enlouquecido com a idéia do novato levar o título. As duas últimas provas prometem.

 

Todo motivo do mundo para comemorar!

Fim de papo em 500 milhas....

Em 500 milhas (umas 3 horas e pouco de corrida...) sai o campeão da F-Indy 2013. Sobraram Helio Castroneves e Scott Dixon na briga.

Helinho estava com o título no colo, mas depois da rodada dupla em Houston duas semanas atrás, onde tudo saiu errado para o brasileiro, Dixon chega com uma vantagem generosa em Fontana. Depois dos vários vices com Will Power nos últimos anos, a lógica diz que Roger Penske vai amargar mais um fracasso. E sempre do mesmo jeito, perdendo tudo no finalzinho. Na torcida para que Helinho consiga mudar essa sina, apesar da vantagem do neozelandês.

Aproveitando antes da largada e falando rapidinho de 2014, lamento a saída do GP Brasil do calendário. O grupo Bandeirantes vai mal das pernas e abandonou o barco. A prefeitura de São Paulo, pelo menos neste caso, tomou a decisão certa e não inventou de bancar a coisa sozinha e descontar no IPTU da cidade. Uma pena porque a corrida em SP era muito legal e bem melhor organizada que a F-1.

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Eu falo que esse horário é dose...

Em 10 minutos antes da largada, Luis Roberto viu um autódromo completamente lotado enquanto mostravam milhares de lugares vazios.... e o Burti coitado, chamou a falecida pilota Maria de Villota de Maria de Vitolla... Não teve Rubinho no grid e o clima já é de fim de festa... tá todo mundo dormindo!!

Um chute final.... Vettel dispara na frente e a briga vai ser boa entre o resto da turma. E pra tristeza de todos, o mundial acaba no GP da India daqui 2 semanas, num lugar tão expressivo quanto o último GP da Coreia.

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Haja vontade para assistir esse GP da Coreia ao vivo. Não tem horário pior do que 3 da manhã.

Lugar longe, nos confins do mundo. Pista sem graça, corrida sem apelo. Dizem as notícias que a história da F-1 na Coreia do Sul acaba daqui a pouco. Se for verdade, não vai fazer falta. Que pelo menos proporcione um bom espetáculo em sua provável despedida. Com chuva talvez empolgue. No seco, Vettel deve ser o vilão a favor do sono.

Acabou o Supercine. Sobrevivi pelo menos à largada. E como post sem foto ou vídeo é meio chato, aqui vai uma ajuda para aqueles que não tem a menor idéia de onde fica o tal Circuito de Yeongam.

Adrian Newey hounted by Senna´s death

O Flavio gomes e o Grande Premio comentaram a entrevista de Newey para a BBC, onde comenta a morte de Senna na Williams, tendo ele como projetista chefe...
Mas como nóis é nóis, segue o link da original, em inglês e com direito ao vídeo (que a BBC não permite incorporar aqui).

http://www.bbc.co.uk/sport/0/formula1/24358508

o vídeo vale a pena, Cultard e Newey vão dar uma voltinha na Leyton House March de 1990 de Ivan Capelli e na RedBull de Vettel.

Gonzo, se liga na pilha de revistas no escritório dele ;-)