sábado, 21 de maio de 2011

A arte da fritura

Na F-1, todos os movimentos são muito bem avaliados, dentro e fora da pista. Então, não acho que as declarações de Stefano Domenicali no texto abaixo sejam apenas conversa de botequim.

Muitos vão alegar perseguição, o famoso complexo de inferioridade. Mas a verdade é que a fritura de Felipe Massa dentro da Ferrari já está fervendo. E convenhamos, com razão. Massa corre pela Ferrari desde 2006 e bateu na trave do título mundial em 2008. Depois disso, tirando uma ou outra prova, tem sido um piloto bem mediano. O acidente na Hungria e depois a ordem de equipe na Alemanha parecem ter enterrado de vez aquele cara que soube lidar com a pressão de correr ao lado de um Kimi Raikkonen campeão do mundo e se impor.

A torcida é para que Massa consiga dar a volta por cima. Mas cada dia as coisas ficam mais complicadas. As juras de amor por Alonso, o novo contrato até 2016, e uma lista de talentos querendo sua vaga com certeza só aumentam o calor da fritura.

Um comentário:

  1. DataGonzo informa:
    No começo da temporada de 1992, a McLaren usou o carro do ano anterior. Mas foi nas 3 primeiras corridas: Kyalami, México e Brasil.

    Não dá pra comparar Kyalami, porque não houve GP da Africa do Sul em 92. No México, os tempos foram piores na classificação de 92, não há como comparar, talvez pista úmida, sei lá. Em Interlagos, a McLaren usou também o carro de 92, na mesma sessão (trouxeram 5 carros pro Brasil), então não dá pra saber o tempo.

    O ideal era pegar a melhor volta de Senna e Berger nos GPs do México de 92 e 91, mas isso não achei. Se alguém se habilitar, vai dar pra ter uma ideia de quanto tempo um F1 ganhava numa temporada 20 anos atrás.

    DataGonzo informou. Cultura inútil.

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