Eu estava lá na quinta pra ver a prova dos carros elétricos. Eles não fazem a prova de custos, e sim a de sustentabilidade. É o cálculo de quantidade de carbono gasta pra fazer cada peça, o estudo do ciclo de vida dos componentes, enfim, eficiência energética. Bem interessante, uma prova que pode pegar no futuro mesmo para os carros de combustão interna. Ah, aí é o carro de Delft.
Este aqui é o carro movido a células de hidrogênio. Ainda bem que peguei ele na Sustentabilidade, eu queria ver e fotografar com detalhes na inspeção técnica. E fazer aquela clássica pergunta: "Pra que vocês querem inspeção técnica? Estão preocupados com o piloto? Se alguma coisa der errada, precisamos nos preocupar com o que tiver fora do autódromo. Porque se der pau nesses 50 kg desse tanque de hidrogênio, vai todo mundo pro ar!" Por sorte, o tanque de hidrogênio não foi pra esta prova. E este carro, infelizmente, não apareceu mais em lugar nenhum do evento.
Aqui é o paitrocínio institucionalizado. Pais, amigos, parentes dos membros da equipe que deram uma graninha ganharam uma foto no nosecone club. Boa ideia pra ajuntar os troquinhos.
Aqui, um monocoque de alumínio. Tão bom quanto os de carbono, e mais fácil de fabricar. Quem sabe alguém no Brasil se anima a fazer...
O carro elétrico de Eindhoven, se não me engano. Lindo de ver na pista, o que mata é a monotonia do silêncio. Mas o legal aqui é a carenagem de tecido. Solução bem comum, e não condutiva, entre os carros elétricos.
Esses aqui são os chatos. Essa foto foi tirada na quinta, perto das 6 da tarde. Os caras chegaram, montaram box, passaram por toda a inspeção, fizeram as provas de custos e foram embora com toda a lição de casa feita. Sexta fizeram Design e Apresentação, e só foram mexer no carro no sábado. Se todas as equipes fossem assim, de chegar na competição com tudo pronto...
Coisa que muita gente vai esquecer de levar a Piracicaba este ano. A foto ficou ruim, mas tem que levar o modelo do front bulkhead mais anti intrusion plate mais atenuador de impacto, tudo junto. Tem que ser a peça que fez o teste de impacto. Ou o cálculo, mas o mais fácil é sem dúvida, bater todo o conjunto.
Traseira desmontável, mas além disso uma bela solução para mudar o sistema de transmissão sem ter muita dor de cabeça. Se o eixo de saída do diferencial ficar mais pra trás, só mudar o miolo do mancal do semieixo.
University of Bath. 155 kg! E era estrutura tubular.
Universidade da Faixa de Gaza. Mesmo com o embargo econômico, os caras juntaram as peças que tinham, o pouco que tinham, e fizeram um carro. E testaram o carro. E levaram o carro, e chegaram a competição. Uma bela lição para quem aqui acha difícil comprar um cinto de segurança...
Mais uma do carrinho dos caras. Eles estavam indo pra inspeção técnica, passaram em frente do caminhão da Hoosier, aí o pessoal da Hoosier parou eles. Era pra dar um jogo de slicks, pra dar boa sorte, e era o que faltava pro carro deles virar de corrida de verdade. Foi muito legal ver a felicidade da molecada ao ver o carrinho deles com pneu de carro de corrida.
Essas aqui vão juntas, é que perto de Silverstone, em Towcester, tem um bairro só com nomes de pilotos! Dá pra passear pela Irvine Drive, Coulthard End, Prost Way. Saindo do autódromo, o Cobra me levou pra ver. Curioso, e bem legal. E mostra como automobilismo é uma coisa encarnada na vida dos ingleses.
Po Gonzo, coloca logo ai as fotos legais!
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