terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aqui se faz, aqui se paga

Enquanto os distúrbios do oriente atrasam a temporada da F-1, vamos aproveitar para falar um pouco mais do assunto que o Munck levantou na Nascar... a turma estilo Dick Vigarista.

Corrida de Nascar parece basquete de rua. Tem regras mas elas nem sempre são seguidas. No basquete você toma várias porradas, mas não pede falta, porque se pedir, apanha ainda mais. Então o melhor é ficar na sua bater de volta. Na Nascar é mais ou menos assim.

Os vídeos abaixo ilustram um desses casos. Brad Keselowski e Carl Edwards. Algum dia ainda se matam na pista.





2 comentários:

  1. Bom, há tempos eu li um artigo do Bobby Rahal apoiando a decisão de prova do GP de Cleveland em desclassificar o Hélio Castro [espaço, sem hífen] Neves. Vocês se lembram do caso.

    Num preconceituoso artigo, ele dizia que o automobolismo americano era puro e ingênuo, até a chegada dos brasileiros, quando o vale tudo entrou na pista. Ninguém ousava bloquear um companheiro de pista. Em nome da segurança. Vendo essas imagens, eu entendo a preocupação dele.

    Bom, não sei se foram os brasileiros que ensinaram esses truques aos caipiras, mas os dois primeiros acidentes constituem crimes. Quando existia CBA, o cara tomaria um gancho de uns 6 meses por isso. Bloquear ali não foi o problema, nos dois primeiros casos. O problema foi o cara de trás não aliviar.

    É aquela regra dos 3/4: se você bater no cara no último quarto do carro, na parte em balanço, ele roda sem chance de defesa. É meio que um código dos caras de turismo de não bater nessa região, porque o acidente normalmente é sério. É a preservação do colega de profissão.

    Rahal pode estar certo quanto aos bloqueios, mas garanto que nenhum brasileiro ensinou a não tirar o pé quando o cara da frente está com a vida em risco.

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