quarta-feira, 31 de julho de 2013

Direto do Front

A torcida do Rafa não funcionou:

Eu não tenho o direito de torcer aqui, mas a quebra do carro do Zé foi uma pena, deu uma "esfriada" no rally. O Peterhansel está há horas na frente do segundo lugar, e é impressionante como o cara anda. Mas a disputa pela classificação geral, que já era complicada, acabou no primeiro dia.

Estamos mais ou menos na metade do Rally, amanhã (hoje) tem uma especial duríssima de 500 km pelo Jalapão, depois de dois dias bem complicados na etapa maratona. A foto abaixo mostra os carros abastecendo já em regime de parque fechado para a etapa maratona, que nos deu um certo trabalho pra manter a organização. Na etapa maratona, os carros chegam da especial e não podem passar por nenhum tipo de manutenção, somente encher o tanque no final da primeira etapa. Na prática, é como se fossem uma etapa gigante, dividida em 2 dias seguidos de rally. Tivemos que cuidar para que entre o primeiro e o segundo dia, no abastecimento, ninguém desse uma "arrumadinha" nos carros.


Nessa hora aí as coisas estavam mais calmas, e deu até pra tirar a foto. Aliás, a coisa mais legal desse post é poder colocar fotos para ilustrar, e não ter que colocar créditos da imagem!

Nesses poucos dias ouvi muitas histórias, uma parte engraçadas e que vão entrar pra seção dos mecas, e alguma informações bem interessantes sobre o automobilismo brasileiro. Quando eu voltar e colocar a casa em dia, começo a postar as coisas aqui. Aguardem!

domingo, 28 de julho de 2013

FORMULA 1 MAGYAR NAGYDÍJ 2013 (Race)

Dois comentários bem rápidos enquanto os pilotos sobem no pódio:

- Se algum dia a transmissão da F-1 passar definitivamente para a SporTV, vamos sair no lucro. Mas a turma da transmissão precisa melhorar. O Lito Cavalcante entende pacas, mas não consegue ler a prova, se perde nos pit stops. Sergio Mauricio tá querendo imitar o Galvão, metendo o pau nos engenheiros e querendo mostrar que entende de tudo (até mais do que os fiscais). Sobrou para um sonso mas sóbrio Max Wilson salvar os dois. Paciência, é o que temos para hoje. Olhando a metade cheia do copo, ainda bem que tivemos hoje, nem tudo está perdido... Amém.

- A turma da transmissão falou que o nome da prova foi Webber. Ok, fez uma boa corrida e se recuperou bem da décima posição no grid. Mas não dá nem para comparar com a prova do Raikkonen, que chegou em segundo com um pit stop a menos que os demais adversários diretos. Será que eles não percebram isso?? O finlandês largou em sexto, ficando preso atrás do Massa no primeiro stint e depois escalou o grid até segurar Vettel nas voltas finais com um pneu com bem mais voltas (o que não significa mais gasto...). Se não tivesse ficado preso lá atrás na largada acho que lutava ela vitória. Nota 10 para o finlandês e para Giedo Van der Garde que levou a Caterham para décima quarto. Nota 8 para Hamilton e Webber. Nota 7 para Vettel, Grosjean e Button. Nota 6 para Alonso e nota 4 para Massa.

A temporada chegou na metade, hora das férias para a turma. A confusão que fizeram com os pneus deu uma movimentada nas coisas, mas Vettel continua estável, o tetra ainda não corre risco. Cabe a ele controlar a segunda metade da temporada pois não terá um carro tão superior aos demais.

O retorno será daqui um mês na incrível Spa-Francorchamps, pista onde eu e o Leopoldo dividimos o recorde de melhor volta em pista molhada num Corsa branco, tanque cheio, pneus duros mais de meia vida e lastro no banco traseiro.

sábado, 27 de julho de 2013

Sertões 2013 - Vai Zé!

Crédito - site UOL
 
Já estamos no terceiro dia de Rally dos Sertões. A etapa de hoje liga Pirenópolis - o Bola sempre falava deste lugar, não lembro bem porque - a Uruaçu. Até ontem, Stéphane Peterhansel e Guilherme Spinelli se mostravam como os principais nomes na disputa pelo título. E lógico que a torcida vai toda com o Spinelli porque ao lado dele está o nosso amigo Youssef Haddad, mandando as coordenadas com aquele sotaque único de DivinÓlandia.
 
Como nesse blog temos um cara que manja tudo e mais um pouco de rally, mais uma vez prefiro ficar com minha função de torcedor para não falar bobagem. Vai Zé, boa sorte!!!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Homenagem da Honda para Ayrton Senna com motor da Mc Laren de 1989

Acho que não precisa de comentários para o que esses japoneses fizeram nesse vídeo.

sábado, 13 de julho de 2013

Teste de animação

Não, isso aqui não é programa de auditório. Não é essa animação que eu estou testando. Com alguns anos de atraso, estou aprendendo a fazer animações em flash. Não é lá grande coisa, mas é um começo. Então vai lá:

Deveria aparecer aí em cima a formação de um vórtice de ponta de asa. O assunto foi a esmo, só pra ver se funciona. Se deu algum erro, por favor avisem.

Se esse negócio der certo, o Telecurso Zé Ruela vai ficar inacreditavelmente mais didático... Vai dar muito trabalho fazer, mas se der certo vai ser bem legal.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O som de 2014

Em 2014 a F-1 passará por uma nova revolução nos motores. Assim como já passou outras tantas vezes. Os motores turbo voltam ao cenário aposentando os motores aspirados, que um dia aposentaram os turbos. Entram os 1.6L Turbo V6, saem os 2.4L V8.

A Renault foi a primeira equipe a colocar o som do novo motor na internet. Dai pensei, que legal, vou colocar no blog. Mas ouvindo o som do motor pelo computador, cheguei à mesma conclusão que tenho quando comparo o som de um F-1 ao vivo com o som na TV, radio ou internet. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Quem já ouviu um carro de F-1 ao vivo, em plena aceleração, sabe do que estou falando. Nessa comparação entre o real e o digital, prefiro o relato de Rob White, um dos responsáveis pelo novo motor da Renault. Acho que ajuda mais do que o som que ouvi no site da Renault:

‘‘The sound of the engine is the sum of three principal components, exhaust, intake and mechanical noise. On fired engines, exhaust noise dominates, but the other two sources are not trivial and would be loud if the exhaust noise was suppressed and contribute to the perceived sound of the engines in the car.

All three sources are still present on the V6. At the outset, there is more energy in each combustion event but there are fewer cylinders turning at lower speed and both intake and exhaust noise are attenuated by the turbo. Overall, the sound pressure level (so the perceived volume) is lower and the nature of the sound reflects the new architecture.

The car will still accelerate and decelerate rapidly, with instant gearshifts. The engines remain high revving, ultra high output competition engines. Fundamentally the engine noise will still be loud. It will wake you from sleep, and circuit neighbours will still complain. The engine noise is just a turbocharged noise rather than a normally aspirated noise: you can just hear the turbo when the driver lifts off the throttle and the engine speed drops.
 
I am sure some people will be nostalgic for the sound of engines from previous eras, including the preceding V8, but the sound of the new generation Power Units is just different. It’s like asking whether you like Motorhead or AC/DC. Ultimately it is a matter of personal taste. Both in concert are still pretty loud.’’

Sobre a crise de alguns com o som do motor, não tem jeito, toda evolução gera nostalgia. Para muita gente barulho de F-1 era aquele som grave dos motores da década de 50 e 60, não aquela coisa barulhenta e ardida que machuca os ouvidos. Tem aqueles que adoram dizer que barulho de motor mesmo era o V12 da Ferrari da década de 80 (inclusive alguns que falam isso nunca ouviram o som ao vivo.... mas vamos nessa...). E por ai vai, gosto é gosto, e todo mundo tende a gostar mais daquilo que viveu.

Eu adoro o som atual, um escândalo de sei lá quantos decibéis que deixa qualquer um atordoado depois de quase duas horas de corrida. Mas acima do som do motor, a essência da F-1 é liderar a evolução da tecnologia no esporte a motor. E se para manter essa posição for preciso abaixar um pouco o volume, paciência, não será por causa disso que vou deixar de assistir corridas ao vivo. Talvez por outros motivos, mas não por causa desse.

domingo, 7 de julho de 2013

Vale!

O Rafa já postou aqui embaixo o boletim da corrida em Assen, no último sábado. Já falou do absurdo da corrida do Lorenzo, correndo com osso quebrada, e a vitória de Valentino Rossi, depois do jejum de anos. Depois de ver os caras correndo em Jacarepaguá, nada mais me espanta com esses malucos. Mas uma coisa interessante sobre a vitória do Valentino foi um pouco diferente das outras, me pareceu também uma afirmação que ele ainda pode ser o mais rápido.

Uma corrida de moto é tem uma dinâmica diferente dos carros. Não é preciso inventar Kers, push-to-pass, DRS, pneu farelo, nada dessas coisas para estimular ultrapassagens. Pela largura das motos em relação ao asfalto, não tem como se defender de um ataque. Uma coisa é você fechar a porta com o seu fórmula de 2 metros de largura; mas na MotoGP, se você jogar o corpo pra cima de seu adversário ele vai achar uma brecha e te passar do mesmo jeito. Além disso, sempre há o problema do pneu: sem pitstops, se você gastar a borracha no começo da corrida, vai pagar no final.

Uma típica vitória do Valentino, nos seus bons tempos, tinha um roteiro padrão: largar "mal" (com cautela), e recuperar as posições pouco a pouco. Quando chegava no primeiro pelotão, ficava atrás, "cozinhando o galo". Com isso, ele conservava os pneus, estudava os pontos de freada dos adversários, e montava seu plano de ataque. Podia não ser o mais rápido, mas sabia esconder seus pontos fracos, e jogar só no ataque, no final da prova, pra chegar bem.

Em Assen, foi diferente. Ele gosta da pista, a vitória de sábado foi a oitava no GP holandês. Largou em quarto, no lado limpo da pista, na segunda fila. Passou em terceiro no final da primeira volta, em segundo na quinta, e na sexta já era o líder. Abriu vantagem e foi embora para vencer a prova.

Passou e sumiu (foto: Motorsport.com)

Venceu sozinho, sem dar chance para o resto. Fez a sua melhor volta na quinta volta, mas impressionante foi que as suas 19 seguintes foram no máximo meio segundo mais lentas. O cara forçou a corrida toda, só aliviou nas duas últimas, quando tinha 3 segundos de vantagem.

Rossi foi contra ao seu modo de operação para vencer. Ele gastou o equipamento, e deu os pontos de freada e retomada para os outros pilotos seguirem. Mas os outros não conseguiram. Tá certo, havia uma disputa entre Marquez e Pedrosa, mas em condições normais eles chegariam no velhote. Mas não conseguiram.

Isso foi mais uma coisa bonita na vitória de Vale. O autódromo inteiro aplaudiu, as outras equipes estavam debaixo do pódio pra aplaudir, foi um momento bacana. Mas o que ele fez na pista foi uma demonstração de que "il dottore" ainda não aposentou, ainda tem velocidade pra vencer.

Mas será que esse foi o canto do cisne do Rossi? Será que se Lorenzo estivesse 100% a corrida seria diferente? Ou o velhote realmente acertou a mão da moto, e vai começar a vencer corridas de novo?

Vai valer muito a pena ver o GP da Alemanha, dia 12 de julho...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

scarry schumi

Atendendo a pedidos (e tentando um formato novo - GIF animado) o Scarry Schumi de Silverstone!